Maria Helena é uma cidadezinha muito pequena, talvez de uns 5000 habitantes. Um hotel, uma igraja, dois mercados... e é isso a se visitar lá. Aliás... uma passagem engraçada foi a negociação pelos valores da hospedagem neste hotel. A dona do empreendimento pediu inicialmente 20000 pesos... depois baixou pra 15000, Werner disse que tinha pago 7 em Baquedano e ela disse... "Então tá!. A foto da fachada, baixo.
Restaurante uns 30 km depois de Maria Helena. Aqui eles são em 7 pessoas. Olha a curiosidade... eles ganham 200 litros de água por pessoa por semana. O excedente desta cota eles precisam comprar - para animais e para abastecer o restaurante a afins... Aqui o aventureiro gravou uma entrevista com o gerente...
Uma coisa engraçada de comentar... nos banheiros não tem descarga. Tem um balde. A pessoa joga o balde de água... Abaixo, a parte externa do restaurante/pousada...
Uma igreja que é na frente de um bar. A única coisa que tem ali na localidade, no meio do caminho... Capela São Lourenço.
Pousadas no meio do caminho... não tinha muito o que fotografar na ruta... só esses quase "Oasis"perdidos no meio do nada...
Depois de Copiapó, praticamente não se vê vegetação - a não ser os cactus nos vasos pelas pousadas e restaurantes do caminho. Depois de pelo menos uns 10 dias... é a primeira vez que o aventureiro viu "verde" no deserto. E que paisagem bonita: um riozinho com umas graminhas ao redor... e o desertão ali no fundo! O Werner até ficou gatão nesta foto!!!
Foram tantos cemitérios no meio do caminho... mas este é bonito pela organização. Perceba como ele é simétrico e planejado. Bonitinho mesmo!
Paisagem bonita no meio do deserto. Antes de Quilagua. E antes da Aduana. Muito calor!
Homenagem à Difunta Correa. Diz a lenda que após morrer ela amamentou seu filho durante vários dias (!!!) e então as pessoas levam sempre garrafinhas de água em homenagem a essa quase divindade na Argentina/Chile. Então cada vez que se lê em algum lugar "Dá-me água" é um ponto em que as pessoas homenageiam, portanto, a tal Difunta. Na Argentina é muito muito forte. Werner já tinha visto muitos desses pontos, inclusive na viagem anterior, quando fez o percurso Blumenau (SC) a Ushuaia (Uruguai), há 4 ou 5 anos. Mas só agora ele "descobriu"a história atrás do mito. O mesmo aconteceu para o Gauchito Gil.
Uma carona providencial. Mas ao mesmo tempo, quanta coisa que se perdeu... em algum momento o caminhoneiro explicou sobre umas árvores que tinham no caminho, num dado trecho, os Tamarugos. Como não chove nesta região, elas "se alimentam" da umidade da neblina da madrugada. Veja como a natureza é rica e sábia!
Este percurso de carona, quase uns 100 km, quase que foi um momento de fraqueza do aventureiro. O deserto estava muito duro de ultrapassar... não tinha "vista", km e km eram transpostos sem que nada de diferente de pedras e areias se visse... nem um carro de vez enquando... nada. Num misto de depressão, solidão e esgotamento físico e psicológico, na queda da noite, este caminhoneiro ofereceu carona a Werner, que ofereceu. Foi um bálsamo para continuar a viagem - o restante do percurso depois disso. (Na nossa opinião honesta, esses 100 km não invalidam os 9000 km percorridos - mas muitas fotos bonitas e imagens em vídeo foram perdidas aqui... quem sabe Werner ainda não volte lá para fotografar os salares, as lagoas azuis e os Tamarugos!)
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